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Governança de TI: o que está por trás da lentidão que ninguém resolve 

Governança de TI nas indústrias

Nos bastidores de praticamente toda área de TI existe um impasse recorrentemente relatado: a lentidão. Ela se traduz aqui em diferentes cenários — processos burocráticos, projetos que nunca terminam, sistemas que travam, solicitações que se acumulam ou até mesmo equipes sobrecarregadas. Nós apontamos isso usualmente como problemas de Governança. Logo, a sensação é de que, por mais tecnologia que se adote, a engrenagem continua girando devagar. 

Mas o que está por trás dessa lentidão que parece não ter solução? Na maioria das vezes, a resposta está nem tanto na tecnologia em si e, por vezes, mais na governança de TI. 

A tecnologia sozinha resolve? 

Muitos gestores ainda acreditam que investir em mais ferramentas ou em uma infraestrutura robusta é suficiente para dar fluidez à operação. Embora os recursos sejam fundamentais, eles não funcionam sem um modelo de governança bem estabelecido. 

A governança de TI é, em essência, a forma como os processos, pessoas e tecnologias se organizam para sustentar os objetivos do negócio. Quando essa engrenagem não está clara ou alinhada, a tecnologia vira um remendo em vez de ser um motor. 

É aí que surgem:  

as filas intermináveis de chamados,  

a dificuldade em priorizar demandas estratégicas e a  

perda de eficiência nos projetos. 

Como a governança falha e a lentidão se instala 

Os atrasos no avanço das operações de TI não nascem do nada — eles são consequência de alguns pontos comuns em empresas de diferentes portes e segmentos: 

Falta de clareza nas responsabilidades 
Equipes não sabem exatamente quem decide o quê, ou quem deve executar determinada ação, para que outras sejam realizadas. Isso deixa etapas estagnadas, gera retrabalho em outras, sobreposição de esforços e, principalmente, atrasos. 

Excesso de burocracia 
 

Processos engessados (não revisitados há muito tempo) e autorizações em camadas não justificadas – ou bem definidas – fazem com que decisões simples levem semanas para sair do papel. 

Prioridades mal definidas 
 

Sem critérios claros de priorização, todas as demandas chegam com o mesmo peso — e a equipe de TI acaba apagando incêndios em vez de trabalhar em soluções estruturais. 

Falta de integração entre áreas 
Governança de TI não diz respeito apenas à área de tecnologia: ela depende da colaboração com outras áreas da empresa. Quando isso não acontece, a TI se torna um gargalo em vez de ser um habilitador. 

Ausência de métricas relevantes 
 

Sem indicadores claros sobre produtividade, tempo de resposta e impacto no negócio, a percepção de lentidão se perpetua e ninguém consegue agir com precisão. 

O impacto reputacional 

A lentidão em TI não é apenas uma questão de irritação operacional.  

Ela afeta:  

a imagem da área diante da empresa,  

compromete a inovação e  

reduz a confiança em novos projetos. 

Quando a TI demora a responder ou entrega soluções aquém da expectativa, as áreas de negócio tendem a buscar alternativas por conta própria, muitas vezes sem alinhamento com a estratégia da organização (o famoso shadow IT). O resultado é um ambiente fragmentado, menos seguro e ainda mais difícil de governar. 

Governança como solução 

Resolver a lentidão exige mais do que aumentar a equipe ou comprar novas ferramentas. É preciso sempre revisar o modelo de governança e estabelecer diretrizes claras para alinhar esforços. Algumas medidas práticas incluem: 

  • Definir papéis e responsabilidades de forma objetiva, para que todos saibam quem decide e quem executa em cada etapa. 
  • Reduzir camadas desnecessárias de aprovação, adotando fluxos mais simples e orientados a resultados. 
  • Estabelecer critérios transparentes de priorização, garantindo que as demandas com maior impacto estratégico tenham precedência. 
  • Fortalecer a comunicação entre TI e áreas de negócio, transformando a governança em um esforço colaborativo. 
  • Monitorar e divulgar métricas relevantes, permitindo que os próprios gestores visualizem gargalos e acompanhem melhorias. 

O papel da nuvem – e da Innuvem – na nova governança 

A transformação digital abriu caminho para um modelo de governança mais ágil, em que a nuvem assume papel central.  

Com recursos de visibilidade unificada, escalabilidade instantânea e camadas robustas de segurança, ela elimina gargalos típicos da TI tradicional e dá novo ritmo às operações. 

Mas a nuvem por si só não garante resultados: é a forma como ela é aplicada, integrada e governada que define o impacto real no negócio. Nesse ponto, contar com especialistas que conhecem diferentes cenários de mercado faz diferença. A Innuvem atua exatamente nessa interseção — ajudando empresas a estruturar uma governança mais clara, alinhada às suas prioridades estratégicas e apoiada por práticas modernas de TI em nuvem, tirando o time de TI do loop de impasses que outrora eles desafiavam.  

Conclusão 

A lentidão na TI não é fruto do acaso — ela revela falhas na forma como processos, pessoas e tecnologias se organizam. A boa notícia é que, com governança sólida, esse cenário pode ser transformado. 

Na Innuvem, acreditamos que governança não é burocracia: é clareza, direção e alinhamento estratégico. É o que transforma a nuvem em uma plataforma de eficiência e inovação, em vez de apenas mais uma camada de complexidade. O Flex Services da Innuvem também coloca à disposição da sua empresa uma equipe multidisciplinar de apoio consultivo, que pode te sinalizar quando ações de governança se tornam essenciais.

O momento de mudar essa narrativa é agora. Se a sua TI precisa deixar de ser vista como obstáculo, entre em contato conosco. Nós estamos prontos para construir, junto com você, uma governança que realmente gera resultados. 

Author

Luana Ferreira

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