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TI de verdade começa com assessment: pular essa etapa pode ser um tiro no pé 

assessment em ambientes de ti

Na pressa de resolver um problema, muitos clientes — e mesmo profissionais de TI — acabam pulando a etapa mais estratégica de todas: o assessment. O nome pode parecer técnico ou sofisticado demais, mas o conceito é simples e absolutamente essencial. 

Assessment é o diagnóstico inicial do ambiente de TI. É a etapa que mapeia o que existe, o que está funcionando, o que está em risco e onde vale a pena investir. E quando é ignorada, soluções são aplicadas em cima de suposições.  

E então não demora muito para tudo virar uma dinâmica injusta, de apagar um incêndio atrás do outro nas organizações, sobrecarregando a equipe constantemente. 

Assessment ≠ “chutômetro técnico” 

“Vamos logo colocar esse backup no ar, depois a gente vê o resto.” 

“Acho que o problema é firewall, melhor já trocar.” 

“Tá tudo muito lento, deve ser o servidor…” 

É possível imaginar que existem situações repentinas, ou de alta sobrecarga, em que os times de TI se encontram em dilemas que os forçam a tomar decisões, ora em curto espaço de tempo, ora em demasia, e isso pode ser difícil de evitar.  

Porém, decisões tomadas com base em achismos ou experiências passadas, sem olhar para os dados reais daquele ambiente, no longo prazo, viram uma bola de neve e podem comprometer toda uma cadeia de funcionamento de uma empresa.  

Um assessment de verdade entrega algo totalmente diferente: um diagnóstico técnico estruturado, baseado em coleta de dados, análise de riscos, gargalos, compliance e objetivos de negócio. É o que separa uma TI reativa de uma TI que evolui com segurança e estratégia. 

Uma vez com essa ação em dia, realizada pela equipe – ou por um parceiro que foca em prevenção, todas as atividades fluem sem riscos ou grandes perdas.  

Assessment é o que evita os erros mais caros da TI 

Pular o diagnóstico pode até parecer que acelera a entrega — mas na prática, só antecipa dores futuras.  

Alguns problemas comuns que um assessment ajuda a evitar: 

  • Gastar com soluções desnecessárias (ou duplicadas) por não ter visibilidade do que já existe. 
  • Fazer migrações mal planejadas para nuvem, com perda de performance ou custos elevados. 
  • Ignorar falhas críticas de segurança, que poderiam ter sido detectadas com ferramentas simples. 
  • Investir energia onde não dói, enquanto o verdadeiro problema fica escondido. 

Com o assessment certo, a TI para de andar em círculos. As decisões são baseadas em evidências — e não em suposições. 

Como funciona na prática? 

Assessment não precisa ser algo complexo ou demorado. Hoje, há metodologias e ferramentas que tornam esse processo rápido, automatizado e com alto valor agregado. Alguns exemplos: 

Azure Migrate: é o meio usado por técnicos especialistas que avalia ambientes locais (on-premises) e fornece um plano detalhado para migração para nuvem, com estimativas de custo, compatibilidade e dependências. 

Microsoft Secure Score: analisa a postura de segurança da organização com base nos recursos do Microsoft 365 e fornece recomendações objetivas para melhoria. 

Ferramentas de inventário automatizado ajudam a mapear ativos, acessos e vulnerabilidades em poucos minutos. 

A ideia é cruzar o que a empresa tem com o que ela precisa — e com o que ela quer alcançar. E isso não vem do feeling técnico. Vem de dados organizados e análise especializada. 

“Mas o cliente só quer resolver logo…” 

Sim, isso acontece o tempo todo. Muitos gestores chegam pedindo um firewall novo, mais banda de internet ou até uma nuvem “urgente”. E o papel do profissional de TI ou da consultoria, nesse momento, é mostrar que o caminho mais rápido nem sempre é o mais certo. 

Aqui vão algumas formas de comunicar o valor do assessment sem parecer que você está enrolando: 

  • Compare com um check-up médico: ninguém começa um tratamento sem diagnóstico. 
  • Mostre exemplos de erros passados (sem expor nomes), onde a falta de diagnóstico causou prejuízo. 
  • Mostre o assessment como uma etapa de aceleração — não como um atraso. Ao conhecer o ambiente, as decisões são mais rápidas e assertivas depois. 

Conclusão 

Assessment não é luxo – pelo contrário. É o básico bem feito. É a primeira etapa de qualquer trabalho sério em TI. Ignorar esse processo é pode até funcionar por um tempo, mas o risco é altíssimo. 

Na Innuvem, tratamos o assessment como ponto de partida obrigatório para qualquer projeto. E com o Flex Services, tornamos esse processo leve, recorrente e acessível — o que permite que nossos clientes tenham uma TI sempre alinhada com seus objetivos de negócio. 

Quer sair do escuro e tomar decisões baseadas em fatos, e não em achismos? Fale com a gente. A gente começa pelo que importa. 

Author

Luana Ferreira

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